UE pede trégua para retirar civis no leste da Ucrânia

De acordo com a Anistia Internacional, a população passou de 25 mil para 7 mil em poucos dias

4 fev 2015 - 10h30
(atualizado às 11h31)
Uma mulher carrega seus pertences a um edifício usado como um centro de evacuação na cidade de Debaltseve, na Ucrânia, em 3 de fevereiro
Uma mulher carrega seus pertences a um edifício usado como um centro de evacuação na cidade de Debaltseve, na Ucrânia, em 3 de fevereiro
Foto: Petr David Josek / AP

A União Europeia (UE) pediu nesta quarta-feira às partes em conflito no leste da Ucrânia que decretem uma trégua imediata para permitir que os civis deixem a zona de conflito.

"Os civis devem poder deixar a zona de conflito de maneira segura", afirmou a chefe da diplomacia europeia Federica Mogherini em um comunicado.

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Para isso, pediu que se instaure uma trégua local temporária, de um mínimo de três dias, em torno da área de Debaltseve, onde ocorrem intensos combates.

Os rebeldes tentam cerca as forças leais a Kiev entrincheiradas em Debaltseve, um importante nó ferroviário que conecta as capitais separatistas de Donetsk e Lugansk.

Em poucos dias a população se reduziu de 25.000 a 7.000 habitantes, segundo a Anistia Internacional.

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Doze pessoas morreram nas últimas 24 horas no leste ucraniano, incluindo quatro civis em bombardeios nesta quarta-feira no reduto rebelde de Donetsk, de acordo com a AFP e fontes oficiais.

Os corpos podiam ser vistos diante do hospital bombardeado e que teve as janelas quebradas pela explosão. Segundo os combatentes separatistas no local, não houve vítimas dentro do estabelecimento de saúde.

O exército ucraniano, por sua parte, informou sobre quatro soldados mortos e 25 feridos também em 24 horas.

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