Salah Abdeslam, o único integrante dos comandos jihadistas que efetuaram os atentados de Paris de 13 de novembro de 2015 que está vivo, voltou a ficar em silêncio em um interrogatório judicial, informou nesta segunda-feira a emissora de televisão LCI.
Abdeslam, um dos suspeitos de ter participado da morte de 130 pessoas em Paris e Saint-Denis, se manteve calado perante as perguntas do juiz de instrução no Palácio de Justiça da capital francesa.
Essa é a quarta vez que o suposto jihadista se nega a falar perante os juízes, acrescentou a emissora.
No entanto, o suspeito já chegou a justificar seu envolvimento no massacre porque a França é "um povo de infiéis", segundo uma carta encontrada pela polícia belga e publicada no último mês de março pela imprensa francesa.
Abdeslam, de 27 anos, está em prisão provisória no presídio de Fleury-Mérogis, situado no sul Paris e considerado um dos mais vigiados da França, desde que foi transferido em abril de 2016 da Bélgica, onde tinha se escondido durante vários meses depois do ataque.