Os rivais Manchester United e Manchester City se uniram para anunciar que doarão de maneira conjunta um milhão de libras esterlinas (R$ 4,25 milhões) ao fundo de emergência 'We Love Manchester', criado após o atentado que deixou 22 mortos e 64 feridos após um show da cantora Ariana Grande na segunda-feira.
O presidente do City, Khaldoon al Mubarak, expressou que a doação dos clubes ajudará de alguma maneira a "aliviar" os desafios enfrentados nestes momentos pelas pessoas "que foram afetadas diretamente" pelo atentado.
Mubarak ressaltou que a união de todos os envolvidos será um "símbolo" com o qual mostrarão ao mundo "a força do espírito de Manchester".
Ed Woodward, vice-presidente executivo do Manchester United, afirmou que a doação é um ato de solidariedade, pois ambas as partes sempre estiveram no "coração de todas as comunidades locais de Manchester".
Da mesma forma que Mubarak, o dirigente destacou que além do dinheiro, a intenção desta aliança entre os clubes é poder reconstruir "o fantástico espírito de todos os habitantes de Manchester" e mostrar a força que a cidade teve durante os dias posteriores à tragédia.
O fundo de emergência que receberá a doação é apoiado pela câmara municipal de Manchester em colaboração com a Cruz Vermelha Britânica e tem como propósito fundamental ajudar as famílias dos 22 mortos e das 64 pessoas que ficaram feridas.
Durante a final da Liga Europa, disputada na quarta-feira passada em Estocolmo, foi feito um minuto de silêncio em homenagem às vítimas da tragédia. O Manchester United conquistou o título do torneio continental ao vencer o Ajax por 2 a 0.