O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, afirmou nesta sexta-feira que a "França não cederá jamais ao medo" e apelou para não baixar a guarda perante um novo atentado no sudeste do país, no qual um homem foi decapitado e várias pessoas ficaram feridas.
O chefe do governo acrescentou desde a Casa da França de Bogotá, onde realiza uma viagem oficial desde ontem, que esse ataque "tinha a vontade de matar e demonstra que a ameaça jihadista continua sendo extremamente elevada" no país.
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Valls apontou que, perante esse "desafio maior", não se deve baixar a guarda "em nenhum momento" e lembrou que há mais de dois anos, e especialmente desde os atentados "jihadistas" de janeiro, os serviços de polícia, da gendarmaria e dos serviços secretos foram fortalecidos.
"Todos os serviços do Estado estão mobilizados. Não pode haver uma mínima fraqueza", disse o primeiro-ministro, que logo após ser avisado sobre este novo ataque, ordenou reforço da vigilância nas zonas industriais sensíveis, similares à que foi palco do atentado em Saint-Quentin-Fallavier, perto de Lyon.
Valls encerrou hoje sua estadia na Colômbia e cancelou sua prevista viagem ao Equador, onde participaria de uma reunião com o presidente equatoriano, Rafael Correa, para tratar a cooperação bilateral.
"Tenho certeza que vão entender que, perante a ameaça terrorista, preciso estar na França", disse o representante francês, que participará hoje por telefone do Conselho de Defesa convocado pelo presidente, François Hollande.