O Vaticano declarou nesta sexta-feira que não tem medo de acontecerem atentados contra o papa durante sua visita à Albânia, país de maioria muçulmana, apesar de o embaixador do Iraque advertir à Santa Sé sobre uma possível tentativa de assassinato por parte do Estado Islâmico.
"Não temos razão alguma para modificar o programa do Papa, nem seu estilo de viajar", assegurou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, deixando claro que Francisco não recebeu qualquer tipo de ameaça.
O papa percorrerá Tirana, onde permanecerá por 11 horas. Francisco usará o papamóvel descoberto, o mesmo que que emprega para percorrer a praça de São Pedro, o que costuma causa muita preocupação entre seus seguranças.
As autoridades albanesas e os serviços de inteligência não manifestaram preocupação pela segurança papal.
No entanto, o diplomata iraquiano Habeeb Al Sadr, assim como as denúncias da imprensa italiana, afirmam que os serviços secretos albaneses alertaram a Interpol sobre os riscos que o pontífice poderá correr porque estaria na mira dos jihadistas durante suas viagens ao exterior.