Ex-chefe da FDA vai liderar iniciativa por vacina nos EUA

A notícia vem em um momento em que Biden se prepara para anunciar seus planos para acelerar a imunização

15 jan 2021 - 12h12
(atualizado às 12h29)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, escolheu o ex-presidente da agência de alimentos e medicamentos dos EUA (FDA) Dabid Kessler para ajudar a liderar a iniciativa norte-americana por vacinas contra a covid-19, informou sua equipe de transição nesta sexta-feira.

Profissional de saúde recebe dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19, em Miami
15/12/2020
REUTERS/Marco Bello
Profissional de saúde recebe dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra Covid-19, em Miami 15/12/2020 REUTERS/Marco Bello
Foto: Reuters

A notícia vem em um momento em que Biden se prepara para anunciar seus planos para acelerar a vacinação em meio ao aumento nas infecções e após o início da imunização sob o governo do presidente Donald Trump, que o presidente eleito classificou como um "fracasso sombrio".

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Kessler, um pediatra e advogado que comandou a FDA nos governos de George Bush pai e Bill Clinton, será o cientista-chefe da Resposta à covid-19 do governo Biden.

Essa função inclui a substituição de Moncef Slaoui como conselheiro chefe para o esforço para distribuição de vacinas do governo Trump, batizado de Operação Warp Speed. Kessler deve dar conselhos sobre a fabricação, distribuição, segurança e eficácia de vacinas.

Slaoui, por sua vez, deve permanecer em um papel de consultor durante um período de transição, com o chefe-executivo da Warp Speed e general do Exército, Gustave Perna, permanecendo na equipe no novo governo.

Kessler copresidiu o conselho de aconselhamento de Biden para a pandemia. Como presidente da FDA, ele reduziu o tempo necessário para se aprovar medicamentos para o tratamento da Aids e atuou para tentar regular a indústria de tabaco.

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Sua nomeação vem em um momento de esforços do governo para acelerar o desenvolvimento e distribuição de vacinas e tratamentos para o coronavírus num país que tem sido duramente atingido pelo vírus.

Biden prometeu injetar 100 milhões de doses de vacinas nos norte-americanos nos seus primeiros 100 dias de governo. Esse ritmo é mais que o dobro que o atual, mas ainda deixaria a maioria da população sem ser vacinada até o final de abril.

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