Exército israelense diz ter identificado 97 reféns mantidos pelo Hamas

Israel suspeita que Hamas esteja mantendo ao menos 150 reféns na Faixa de Gaza, escondidos no subsolo

12 out 2023 - 12h03
Israel diz que não haverá exceções ao cerco de Gaza a menos que reféns sejam libertados
Israel diz que não haverá exceções ao cerco de Gaza a menos que reféns sejam libertados
Foto: Reprodução/Reuters/Ibraheem Abu Mustafa

Israel afirma, nesta quinta-feira, 12, ter identificado 97 reféns mantidos pelo Hamas. No total, o governo israelense acredita que o grupo esteja concentrando ao menos 150 reféns na Faixa de Gaza, escondidos no subsolo. As informações são da CNN. 

O ministro israelense da Energia, Israel Katz, disse que só haverá ajuda humanitária para os palestinos localizados na Faixa de Gaza se os reféns israelenses forem libertados. 

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"Ajuda humanitária para Gaza? Nenhum interruptor elétrico será levantado, nenhum hidrante será aberto e nenhum caminhão de combustível entrará até que os reféns israelenses voltem para casa. Humanitário por humanitário. E ninguém deve nos dar lições de moral", publicou o ministro em seu perfil no X (antigo Twitter).

A emissora pública Kan, de Israel, afirma que o número de mortos israelenses passou de 1.300 desde sábado. Sobre os palestinos, autoridades de Gaza afirmam que mais de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 5.000 ficaram feridas nos bombardeios. 

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6º dia de conflito

A manhã foi marcada por explosões mais intensas na Faixa de Gaza e bombardeio israelense no sul do Líbano, após novos ataques do grupo Hezbollah. Foi por volta de 7h30, em torno de 14h no horário local, que colunas de fumaça foram formadas no horizonte da Faixa de Gaza, conforme imagens transmitidas pela CNN Brasil. No horizonte da região, via-se apenas construções destruídas pelos ataques de Israel. 

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No território israelense também foram registrados novos ataques, ao norte, próximos da fronteira com o Líbano, vindos do grupo Hezbollah. Segundo a emissora, há um temor de que o grupo intensifique sua atuação no conflito e escalone a violência dos confrontos. 

Além disso, na quarta-feira, 11, as forças de defesa de Israel informaram que receberam um relatório de suspeita de infiltração no espaço aéreo israelense. Pouco depois, a informação foi negada pelo exército, mas o caso segue sendo investigado.

Esse episódio gerou os primeiros sinais de alerta na região norte de Israel, próximo ao sul do Líbano, para que as pessoas buscassem abrigos antiaéreos. 

*Com informações de Reuters e agência Ansa

Fonte: Redação Terra
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