Exército libanês revida ataque israelense pela primeira vez; Israel ordena retirada do sul do Líbano

Forças oficiais do Líbano não são parte do conflito entre Hezbollah e Israel e dizem que não querem guerra

3 out 2024 - 14h50
Fumaça é vista após um ataque aéreo da Força Aérea israelense em uma vila no sul do Líbano, em meio a hostilidades entre o Hezbollah e Israel.
Fumaça é vista após um ataque aéreo da Força Aérea israelense em uma vila no sul do Líbano, em meio a hostilidades entre o Hezbollah e Israel.
Foto: Jim Urquhart/Reuters

O exército libanês disse que revidou fogo contra as forças israelenses após um de seus soldados ser morto em um ataque de Israel, marcando a primeira vez que a tropa oficial do Líbano participou dos combates contra o país vizinho. Até agora, a milícia xiita libanesa Hezbollah, patrocinada e financiada pelo Irã, vem combatendo Israel e o exército libanês deixou claro que não é parte do conflito.

O Hezbollah controla o sul do Líbano, onde mantém a maioria de seus soldados, armas e mísseis, mas suas forças atuam separadas das Forças Armadas libanesas.

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O exército libanês negou alegações de que recuou suas forças da fronteira antes da invasão terrestre de Israel ao Líbano na noite de segunda-feira.

Os militares libaneses disseram em uma publicação no X que o exército "revidou fogo contra as fontes de ataque" após Israel mirar em uma instalação militar na vila libanesa de fronteira de Bint Jbeil. Não se sabe que a troca de tiros levará a mais combates entre Israel e as forças libanesas. O Líbano pediu um fim aos combates entre Hezbollah e Israel e diz que não quer a guerra.

O conflito atual é entre Israel e o grupo militante Hezbollah e tem como base duas posições claramente definidas, estabelecidas há mais de quatro décadas. Israel diz que está determinado a eliminar a ameaça que o Hezbollah representa no Líbano, enquanto o Hezbollah continua a ter como alvo posições israelenses num esforço para destruir o Estado de Israel.

Retirada de moradores do Sul

Nesta quinta, 3, Israel ordenou a retirada de moradores de vilarejos e cidades no sul do Líbano, ao norte da fronteira de Israel, em uma região que serviria de 'zona tampão' declarada pelas Nações Unidas, estabelecida após a guerra de 2006.

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Os avisos sinalizaram uma possível ampliação da incursão de Israel no sul do Líbano, que até agora havia sido limitada às áreas próximas à fronteira.

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