A manhã desta quinta-feira, 12, 6º dia de conflito entre Israel e o Hamas, foi marcada por explosões mais intensas na Faixa de Gaza e bombardeio israelense no sul do Líbano, após novos ataques do grupo Hezbollah. Foi por volta de 7h30, em torno de 14h no horário local, que colunas de fumaça foram formadas no horizonte da Faixa de Gaza, conforme imagens transmitidas pela CNN Brasil. No horizonte da região, via-se apenas construções destruídas pelos ataques de Israel.
No território israelense também foram registrados novos ataques, ao norte, próximos da fronteira com o Líbano, vindos do grupo Hezbollah. Segundo a emissora, há um temor de que o grupo intensifique sua atuação no conflito e escalone a violência dos confrontos.
Além disso, na quarta-feira, 11, as forças de defesa de Israel informaram que receberam um relatório de suspeita de infiltração no espaço aéreo israelense. Pouco depois, a informação foi negada pelo exército, mas o caso segue sendo investigado.
Esse episódio gerou os primeiros sinais de alerta na região norte de Israel, próximo ao sul do Líbano, para que as pessoas buscassem abrigos antiaéreos.
Representantes
Neste 6º dia do conflito o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken. Após o encontro, Blinken pediu para que a comunidade internacional repreenda as ações do grupo palestino, porque "não há justificativa para as suas atrocidades". Seguindo o posicionamento dos EUA, ele caracterizou o Hamas como um grupo terrorista.
"A falha em condenar os atos de terrorismo não põe em risco apenas o povo de Israel, mas de todo o mundo. Veja o que aconteceu: indivíduos de 36 países foram mortos ou estão desaparecidos depois dos ataques", afirmou.
Com relação ao país norte-americano, o representante do governo de Joe Biden também chegou em Tel Aviv e se reuniu com as autoridades israelenses, incluindo o presidente do país, Isaac Herzog, para reforçar o apoio dos Estados Unidos a Israel.
O ex-líder do Hamas Khaled Meshaal também se pronunciou publicamente hoje. Ele pediu que todo os muçulmanos saiam às ruas nesta sexta, 13, após as orações, para mostrar apoio aos palestinos no conflito com Israel. Além disso, ele incentivou os povos dos países vizinhos a se unirem na guerra contra o território liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
*Com informações da agência Ansa