A família de Bruna Valeanu confirmou, nesta terça-feira, 10, que a brasileira foi encontrada morta em Israel, depois de desaparecer durante o ataque do Hamas ao país. Ela estava no festival de música eletrônica Universo Paralello, que foi interrompido por bombas. A morte foi confirmada pelo Itamaraty.
A jovem de 24 anos era natural do Rio de Janeiro, e a última vez que ela falou com a família foi no sábado, 7, por volta das 9h da manhã. Em nota, o Itamaraty prestou solidariedade a família de Bruna.
"O governo brasileiro lamenta e manifesta seu profundo pesar com a morte da cidadã brasileira Bruna Valeanu, de 24 anos, natural do Rio de Janeiro, segunda vítima dos atentados ocorridos no último dia 7 de outubro em Israel Ao solidarizar-se com a família, amigas e amigos de Bruna, o governo brasileiro reitera seu total repúdio a todos os atos de violência contra a população civil", disse a nota.
Bruna era brasileira-israelense, e no último contato com a família, disse que testemunhou tiros e mortes. Na segunda-feira, 9, a irmã dela, Nathalia Valeanu disse que torcia para que a jovem tivesse sido sequestrada e mantida viva.
Além de Bruna, o brasileiro Ranani Glazer, de 23 anos, teve a morte confirmada por parentes na noite desta segunda. Ele era natural do Rio Grande do Sul, mas morava em Israel há sete anos e serviu ao Exército israelense.
Brasileira desaparecida
A última brasileira, que ainda segue desaparecida, é Karla Stelzer Mendes, de 41 anos. Ela também estava no festival de música, e nesta terça-feira, 10, completa quatro dias de seu sumiço.
O evento, chamado Universo Paralello, foi alvo de um ataque do Hamas, grupo extremista palestino, no sábado, 7. Desde então, Karla não deu mais notícias.
Karla tem uma filha de 19 anos, que é membro do Exército de Israel. Ela estava no festival acompanhada do namorado, Gabi Azulay. Ele também não foi mais visto desde o ataque. O evento acontecia no deserto de Negev, perto de Re-im, no sul de Israel, a menos de 20 quilômetros da Faixa de Gaza.