Febre com eclipse solar alimenta turismo astronômico no Chile

7 jun 2019 - 19h51

O eclipse solar total esperado para o início de julho no norte do Chile já está atraindo grandes grupos de visitantes dispostos a assistir ao raro fenômeno sob o céu límpido da região.

Vista de observatório em Coquimbo
01/06/2019
REUTERS/Jorge Vega
Vista de observatório em Coquimbo 01/06/2019 REUTERS/Jorge Vega
Foto: Reuters

Em Coquimbo, região que se estende do Oceano Pacífico aos Andes, a demanda turística já torna escassas as ofertas de alguns serviços, forçando alguns hotéis a pendurarem placas de indisponibilidade de quartos até o final do evento astronômico do dia 2 de julho.

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Os voos para Coquimbo oferecidos pela LATAM Airlines e também pelas companhias econômicas Sky e JETSMART também estão acabando rapidamente, enquanto segue a contagem regressiva para o grande dia na cidade de costeira de La Serena.

"As pessoas estão enlouquecidas. Elas querem que o dia chegue o mais rápido possível", disse a moradora local Patricia sobre o frenesi.

Juntamente com algumas partes da Argentina e da Nova Zelândia, o norte do Chile é um dos poucos lugares no mundo que estarão diretamente voltados para o Sol quando a Lua passar na frente da Terra, bloqueando a luz do astro completamente e escurecendo o céu por alguns minutos.

Eclipses solares totais acontecem em qualquer localização específica a cada 360 anos, em média, de acordo com o Observatório Europeu do Sul.

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