O fotógrafo brasileiro Flávio de Castro Sousa, de 36 anos, está desaparecido em Paris desde a última terça-feira, 26, dia em que deveria retornar ao Brasil. A família e amigos têm mobilizado esforços para localizá-lo, mas até o momento, seu paradeiro segue desconhecido.
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Segundo um comunicado compartilhado por familiares e conhecidos dele nas redes sociais, Flávio estava na capital francesa desde o início do mês, com retorno ao Brasil programado para o dia 26.
De acordo com informações da companhia de voo à família, ele chegou a realizar o check-in para a volta, mas não embarcou. No dia seguinte, um amigo próximo recebeu uma mensagem no Instagram de um homem chamado Alex, que afirmou ser francês e relatou que o fotógrafo havia sofrido um acidente e sido levado ao hospital Européen Georges-Pompidou. Apesar disso, ele teria recebido alta ainda no dia 26.
Conforme o relato, após deixar o hospital, Flávio tentou estender sua hospedagem no apartamento alugado por meio de uma plataforma. Ele teria passado brevemente pelo imóvel, mas desde então, não respondeu a mensagens nem deu qualquer notícia. Alex também informou que estava com os pertences do fotógrafo retirados do apartamento, incluindo seu passaporte.
Preocupada, a mãe de Flávio fez diversas tentativas de contato pelo celular do filho. Na madrugada do dia 28, uma pessoa desconhecida atendeu a ligação. Sem falar português, o indivíduo passou o telefone para um brasileiro que trabalha em um restaurante em Paris.
O brasileiro, chamado Denis, “conversou com a mãe e explicou que acharam o celular em um vaso de plantas, por volta das 7h do dia 27 de novembro, na porta do restaurante”, conforme informado na nota divulgada pela família.
Sem informações sobre o paradeiro do fotógrafo, a família comunicou que acionou a polícia local, a embaixada brasileira na França e a Polícia Federal. Os familiares de Flávio também solicitaram que seu nome seja inserido na lista de desaparecidos da Interpol.
Em nota ao Terra, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Paris, informou que tem conhecimento do caso, está em contato com as autoridades locais e presta assistência consular aos familiares do nacional.
"Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações detalhadas sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", acrescentou a pasta.