França diz que taxas de Covid-19 ainda estão altas demais para reabrir estabelecimentos culturais

10 dez 2020 - 18h51

A França não irá reabrir museus, cinemas e teatros na semana que vem, como estva planejado, já que as taxas de infecção pela Covid-19 não estão caindo tão rapidamente quanto o governo esperava, afirmou o primeiro-ministro Jean Castex nesta quinta-feira. 

Mona Lisa em Louvre vazio durante lockdown do coronavírus na França
04/12/2020
REUTERS/Benoit Tessier
Mona Lisa em Louvre vazio durante lockdown do coronavírus na França 04/12/2020 REUTERS/Benoit Tessier
Foto: Reuters

O governo francês havia anunciado que um lockdown imposto no final de outubro para controlar uma segunda onda de coronavírus seria suspenso até o dia 15 de dezembro, inclusive com a reabertura de estabelecimentos culturais. 

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Mas a reabertura dependia do número de novos casos da infecção caírem para cerca de 5 mil por dia. A França está a caminho de não atingir essa meta. 

"Ainda não estamos no final dessa segunda onda, e não iremos atingir os objetivos que havíamos estabelecido para o dia 15 de dezembro", disse Castex em uma entrevista coletiva. 

"Não podemos abaixar a nossa guarda. Precisamos continuar focados, e encontrar nosso caminho nas próximas semanas com muita vigilância", disse. 

Embora as taxas de transmissão estejam muitas vezes menores do que estavam no pico da segunda onda, a França está registrando atualmente uma média de 11.368 novos casos por dia, de acordo com dados da Reuters. 

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Teatros, cinemas e museus estão com suas reabeturas agora marcadas para o início de janeiro, disse Castex. A decisão atraiu reações furiosas do mundo cultural.

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