França e EUA pressionam na ONU para fortalecer Exército libanês

10 out 2024 - 21h04

O fortalecimento do Exército libanês será crucial para a implementação de uma importante resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem como objetivo manter a paz na fronteira do país com Israel, disseram nesta quinta-feira os Estados Unidos e a França.

O vice-embaixador dos Estados Unidos na ONU, Robert Wood, afirmou em encontro do Conselho de Segurança, que tem 15 membros, que a comunidade internacional deve concentrar seus esforços em fortalecer as instituições de Estado do Líbano.

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"A solução para essa crise não é um Líbano mais fraco. É um Líbano mais forte e totalmente soberano, protegido por forças de segurança legítimas, incorporadas às Forças Armadas libanesas", afirmou.

A missão de paz da ONU no local — chamada de Unifil — foi estabelecida na resolução 1.701, de 2006, para ajudar o Exército libanês a manter a fronteira sul do país com Israel livre de armas. Isso gerou um atrito com o Hezbollah, que é fortemente armado e apoiado pelo Irã.

Há um ano, o Hezbollah passou a disparar contra Israel em apoio ao grupo militante palestino Hamas. O conflito se intensificou nas últimas semanas, com Israel realizando ataques aéreos e uma incursão terrestre no sul do Líbano.

O embaixador francês, Nicolas de Riviere, afirmou que um cessar-fogo imediato é necessário, e que a proposta de 21 dias de paz, feita por franceses e norte-americanos, continua de pé.

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O embaixador israelense, Danny Danon, afirmou ao conselho que a resolução 1.701 deve ser colocada em prática, junto com a 1.559, que foi adotada em 2004 e "pede a dissolução e desarmamento de todas as milícias libanesas e não libanesas".

"Estamos cumprindo nossas obrigações para garantir isso, o conselho deve nos apoiar em nossos esforços", afirmou.

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