O Banco Mundial prometeu mais 100 milhões de dólares nesta quinta-feira para ajudar a recrutar profissionais estrangeiros da área de saúde para atuarem no combate ao ebola, elevando os recursos destinados aos três países mais atingidos pela doença a mais de meio bilhão de dólares nos últimos três meses.
O pior surto de ebola já registrado matou quase 5.000 pessoas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné. Alguns grupos de ajuda criticaram a tímida resposta internacional no início da epidemia.
O presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse que os três países seguem em dificuldade para levar profissionais de saúde a áreas com as maiores taxas de contaminação.
“Nós precisamos encontrar urgentemente meios de romper qualquer barreira ao envio de mais profissionais de saúde. Nossa expectativa é que esses 100 milhões de dólares possam ajudar a catalisar profissionais de saúde a comunidades em necessidade extrema”, disse Kim, em comunicado.
A última parcela será destinada a criar uma coordenação para recrutamento, treinar e enviar profissionais de saúde estrangeiros qualificados e apoiar os esforços dos três países para isolar os pacientes com ebola e proporcionar enterro das vítimas fatais em segurança, disse o banco.