G20 deve se comprometer a reduzir período para desenvolver vacinas em pandemias

29 out 2021 - 10h09

Os líderes das 20 maiores economias do mundo devem se comprometer a apoiar que se reduza a 100 dias o período no qual farmacêuticas podem desenvolver vacinas, remédios e exames novos durante uma pandemia, de acordo com o esboço de um documento conjunto.

Enfermeira prepara dose de vacina contra Covid-19 para aplicação em Dresden, na Alemanha
29/07/2021 REUTERS/Matthias Rietschel
Enfermeira prepara dose de vacina contra Covid-19 para aplicação em Dresden, na Alemanha 29/07/2021 REUTERS/Matthias Rietschel
Foto: Reuters

Em circunstâncias normais, desenvolver vacinas exige mais de uma década, mas a pandemia de Covid-19 desencadeou uma disparada inédita nas pesquisas, testes e procedimentos regulatórios que possibilitaram ter vacinas prontas em menos de um ano.

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Agora os líderes do G20 querem que este período seja mais encurtado.

Em emergências de saúde causadas por pandemias, "apoiaremos a ciência para abreviar o ciclo de desenvolvimento de vacinas, terapias e diagnósticos seguros e eficazes de 300 para 100 dias", disseram os líderes do G20 no esboço de um documento que eles devem endossar durante uma cúpula em Roma no final de semana.

O esboço ainda está sujeito a mudanças de última hora, mas autoridades disseram que este compromisso deve permanecer inalterado.

Uma das medidas vistas como cruciais para reduzir o tempo necessário para se desenvolver vacinas e remédios é a abreviação dos testes clínicos. Isto poderia ser possível facilitando a cooperação para a realização de testes, estabelecendo grandes registros para voluntários e envolvendo mais as agências reguladoras durante os estudos.

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Tecnologias novas, como o RNA mensageiro, também demonstram que permitem um desenvolvimento de vacinas mais rápido.

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