O Grupo dos Sete (G7) trabalha por uma posição unificada sobre o mandato de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu emitido na semana passada pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), disse o ministro da Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, nesta segunda-feira.
"Precisamos estar unidos nisso", disse Tajani após sediar a primeira sessão de trabalho de um encontro de dois dias de ministros de Relações Exteriores dos países do G7.
Os Estados Unidos, nação integrante do G7, rejeitaram a decisão do TPI, e o presidente Joe Biden a descreveu como escandalosa.
Tajani, parte de um governo de coalizão que parecia dividido sobre a questão do TPI, externou o desejo de que o G7 fale com uma única voz.
"Conversamos sobre isso, vamos ver se podemos ter uma parte no comunicado final dedicada a isso, estamos trabalhando para encontrar um acordo", acrescentou Tajani.
O TPI emitiu mandados de prisão na última quinta-feira para Netanyahu, seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, e também para um líder do Hamas, Ibrahim Al-Masri, por crimes de guerra e crimes contra a humanidade no conflito de Gaza.
Israel condenou a decisão como vergonhosa e absurda.