Governador de Nova York pede reformas na polícia após morte de George Floyd

1 jun 2020 - 15h13

O governador do Estado norte-americano de Nova York, Andrew Cuomo, pediu nesta segunda-feira uma proibição nacional a chaves de braço e força excessiva por parte da polícia, e disse temer que os protestos violentos provocados pela morte de um homem negro desarmado pela polícia em Mineápolis prejudiquem a reabertura da cidade de Nova York.

Governador de Nova York, Andrew Cuomo, durante entrevista coletiva em Washington
27/05/2020 REUTERS/Carlos Barria
Governador de Nova York, Andrew Cuomo, durante entrevista coletiva em Washington 27/05/2020 REUTERS/Carlos Barria
Foto: Reuters

Cuomo também disse em uma entrevista diária que receia que as manifestações das últimas noites em reação à morte de George Floyd provoquem um salto de infecções de coronavírus, revertendo os esforços para conter sua disseminação.

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Ele pediu aos cidadãos que aproveitem o momento de turbulência para pressionar os políticos a realizarem mudanças para melhorar a sociedade. Quanto ao policiamento, ele pediu o fim das chaves de braço e da força excessiva e investigações independentes de abusos da polícia.

"Não basta chegar e dizer 'estou com raiva, estou frustrado'. Os manifestantes estão defendendo um argumento. Mas você tem que acrescentar a pauta da reforma positiva", disse.

Cuomo disse que algumas das ações de policiais da cidade de Nova York durante os protestos foram perturbadoras, citando um vídeo amplamente compartilhado na internet que mostrou uma viatura policial avançando sobre uma multidão e outro que mostrou um manifestante sendo atacado com spray de pimenta.

Ao mesmo tempo, o governador repudiou as pessoas que estão aproveitando os protestos para saquear e vandalizar, ecoando outros líderes políticos ao dizer que, em muitos casos, pessoas de fora estão instigando atos violentos.

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