Governadora italiana investigada entrega o cargo

Catiuscia Marini renunciou em meio a escândalo na saúde

16 abr 2019 - 18h53

A governadora da região italiana da Úmbria, Catiuscia Marini, do centro-esquerdista Partido Democrático (PD), renunciou ao cargo nesta terça-feira (16), em função de um inquérito sobre irregularidades no sistema de saúde.

Catiuscia Marini governava a Úmbria desde 2010
Catiuscia Marini governava a Úmbria desde 2010
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Marini, que estava no poder desde 2010, é investigada pelo Ministério Público de Perúgia por envolvimento em um suposto esquema para manipular concursos de contratação de funcionários para o hospital da cidade. Segundo os procuradores, candidatos souberam das perguntas que seriam feitas nas provas com antecedência.

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"Sou uma pessoa de bem, para mim a política sempre significou fazer o 'interesse geral'. O que está acontecendo me entristece, mas estou certa de que sairei pessoalmente de cabeça erguida", disse Marini em sua carta de renúncia.

A decisão foi elogiada pelo secretário do PD, Nicola Zingaretti. "Gostaria de agradecer a Catiuscia Marini, que, com sua renúncia, escolheu colocar em primeiro lugar o bem de sua região. Ainda que na presença de um inquérito preliminar, escolheu dar um passo atrás para evitar embaraços e instrumentalizações para sua Úmbria", afirmou.

Zingaretti assumiu o partido recentemente, com o desafio de reconstruí-lo após sua derrota nas eleições legislativas de março de 2018 e os maus resultados nas últimas disputas regionais na Itália.

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