O governo dos Estados Unidos aplicou nesta sexta-feira (26) sanções contra o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, e a juíza Carol Bealexis Padilla Arretureta, em uma forma de aumentar a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro.
As punições impostas pelo Departamento do Tesouro preveem o congelamento de eventuais ativos nos EUA e proíbem empresas e cidadãos americanos de manterem relações econômicas com o chanceler e a magistrada.
Arreaza é um dos principais expoentes do chavismo e já foi vice-presidente (2013-2016) e ministro de outras pastas, como Ciência e Tecnologia (2011-2013) e Educação (2016-2017). Arretureta, por sua vez, mandou prender um opositor em 2018, sob a acusação de envolvimento em uma suposta tentativa de assassinato contra Maduro.
"Os Estados Unidos não ficarão parados observando o regime ilegítimo de Maduro privar o povo venezuelano de sua riqueza, humanidade e de seu direito à democracia", disse o secretário do Tesouro Steven Mnuchin.
Arreaza, por sua vez, afirmou no Twitter que as sanções "confirmam" que a Venezuela está "no caminho certo". "Ontem [25] denunciamos na ONU o bloqueio criminoso dos EUA contra a Venezuela. Hoje a gestão Trump responde com desespero", acrescentou.
A Casa Branca e mais de 50 países reconhecem o opositor Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela.