Autoridades da Grécia começaram a avaliar os danos dos incêndios florestais que devastaram grandes áreas de floresta e forçaram milhares de pessoas a fugir de casa ao longo da última semana, enquanto outros incêndios se espalhavam sem contenção em muitas partes do país nesta segunda-feira.
A maior frente estava na ilha de Evia, ao leste da capital, que já obrigou a retirada de moradores de dezenas de vilarejos e milhares de pessoas, e chamas destruíram florestas e lares no norte da ilha.
O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis deve realizar uma reunião ministerial ainda nesta segunda-feira para decidir medidas de alívio para aqueles que perderam propriedades para o fogo.
"Nossa meta é completar o inventário o mais rápido possível, para iniciar imediatamente o processo de compensar nossos cidadãos afetados", disse o Ministério da Infraestrutura e dos Transportes em um comunicado.
Em Evia, que é a segunda maior ilha grega e fica próxima do continente, aeronaves que derramam água encontravam dificuldade para operar por causa das colunas grandes de fumaça que cobriam a área, disseram autoridades.
Os incêndios irromperam durante a pior onda de calor da Grécia em três décadas na semana passada, causando temperaturas escaldantes e calor seco. As temperaturas chegaram a baixar um pouco, mas se prevê que voltem a subir durante a semana, o que significa que o risco de conflagrações continua alto.
Em Atenas, autoridades começaram a avaliar os danos de um incêndio que varreu vários subúrbios do norte da cidade na semana passada e começou a recuar no sábado.