A conclusão da cúpula entre a União Europeia e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) deve sofrer um atraso significativo por causa dos entraves nas negociações sobre a declaração final da reunião.
O principal nó continua sendo a inclusão de uma menção à guerra russa na Ucrânia no documento conclusivo. A UE deseja "condenar" Moscou pela invasão na declaração final, ideia rechaçada por alguns países latino-americanos, como a Nicarágua.
Além disso, ainda há divergências sobre se o documento mencionará a guerra "contra" a Ucrânia ou "na" Ucrânia. Em seu discurso na plenária desta terça (18), o premiê da Espanha, Pedro Sánchez, que ocupa a presidência pro tempore da UE, não fez referência ao conflito, ao contrário do que havia ocorrido na abertura da cúpula.