Hamas diz que 50 reféns morreram desde ataques em Israel e início da guerra

Também nesta quinta-feira, o Hamas divulgou os nomes de 7 mil pessoas que teriam sido mortas pelo grupo armado desde o início dos bombardeios israelenses; a informação não pôde ser verificada de forma independente.

26 out 2023 - 17h27
(atualizado às 18h41)
Soldado israelense
Soldado israelense
Foto: SAEED QAQ/ANADOLU VIA GETTY IMAGES / BBC News Brasil

O Hamas afirmou nesta quinta-feira, 26, que cerca de 50 reféns foram mortos desde o início da contra-ofensiva israelense após os ataques do grupo palestino em Israel, em 7 de outubro.

O número foi divulgado por Abu Obeida, porta-voz do braço militar do Hamas, mas não há confirmação independente da informação.

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Obeida afirmou que os reféns mortos haviam sido assassinados pelos seus combatentes em Gaza como resposta ao bombardeio de Israel.

Abu Obeida não forneceu mais detalhes. A informação não pode ser verificada por veículos de notícia, como a BBC, ou quaisquer detalhes fornecidos de forma independente.

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Também nesta quinta-feira, o Hamas divulgou os nomes de 7 mil pessoas que teriam sido mortas desde o início dos bombardeios israelenses.

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O Ministério da Saúde gerido pelo Hamas em Gaza publicou uma lista detalhada de 7.028 pessoas que o grupo afirma terem sido mortas desde o início do bombardeio de Israel na Faixa de Gaza.

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Foto: MOHAMMED SABER/EPA-EFE/REX/SHUTTERSTOCK / BBC News Brasil

O documento, de 212 páginas, contém o que o ministério afirma serem os nomes e idades de cada vítima. Inclui 6.747 nomes registrados e se refere a 281 corpos não identificados.

O documento diz que 2.665 crianças foram mortas. A maioria dos corpos não identificados são de crianças.

A BBC atualmente não consegue verificar a veracidade do documento.

A sua publicação parece deliberadamente concebida como uma resposta ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ontem lançou dúvidas sobre os números do ministério.

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Os dados do Hamas mostram um aumento nos números diários de mortes, o que ilustra uma escalada constante, de 256 em 7 de Outubro para 481 em 25 de Outubro.

Há três dias em que o número de pessoas mortas ultrapassou a marca de 600. O maior número de mortos num único dia, na última terça-feira (24/10), quando foram registrados 756 óbitos.

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