O grupo fundamentalista islâmico Hamas afirmou nesta segunda-feira (13) que os prisioneiros palestinos em Israel estão "perto da libertação", aumentando a expectativa por um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
A declaração está em um comunicado divulgado pelo movimento, que depois publicou a mesma frase em seu canal no Telegram.
Pouco antes, a emissora pública israelense Kan havia falado em uma "reviravolta" nas negociações no Catar entre o chefe do serviço de inteligência Mossad, David Barnea, o premiê catariano, Mohammed al-Thani, e o enviado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para o Oriente Médio, Steve Witkoff.
"Esperamos uma resposta do Hamas após a reviravolta ocorrida na madrugada no Catar", disse uma fonte de Israel citada pelo canal de TV.
Ainda não há informações oficiais, mas o acordo manteria essencialmente a estrutura da proposta apresentada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em maio passado, com uma implementação em três etapas, começando pela libertação de cerca de 30 reféns israelenses sequestrados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.
No entanto permanecem incertezas sobre a presença militar de Israel em Gaza, sobretudo no corredor Filadélfia, entre o enclave e o Egito, e sobre quais prisioneiros palestinos serão libertados e em quais condições.
A guerra foi deflagrada após os atentados de outubro de 2023, quando o Hamas assassinou 1,2 mil israelenses, e já provocou mais de 46 mil mortes em Gaza, segundo o governo local. .