O grupo terrorista Hamas libertou 12 reféns nesta terça-feira, 28, no quinto dia de trégua entre a organização e Israel, após um acordo intermediado por Catar, Estados Unidos e Egito, segundo informações das Forças de Defesa de Israel (FDI). Dentre os sequestrados, dez são israelenses e dois são tailandeses, de acordo com o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu.
"Com base nas informações recebidas da Cruz Vermelha, 12 reféns - incluindo dez israelenses e dois estrangeiros - estão a caminho do território israelense", apontou as FDI em um breve comunicado. Segundo o ministério das Relações Exteriores do Catar, nove mulheres israelenses foram libertadas e uma criança. Uma das mulheres possui um passaporte austríaco e a outra tem a nacionalidade argentina. Doha apontou que 30 prisioneiros palestinos que estão detidos em Israel serão soltos nesta terça-feira.
As reféns já saíram da Faixa de Gaza e estão no Egito, de onde serão transportadas para Israel e as famílias das reféns já foram avisadas.
Mia Leimberg, de 17 anos é uma das libertadas e a única que é menor de idade. Ada Sagi, Tamar Metzger, Ditza Haiman, Norallin Agojo, Rimon Buchshtav, Ofelia Roitman, Meirav Tal, Gabriela Leimberg e Clara Marman também foram libertadas pelo grupo terrorista Hamas.
Na segunda-feira, 27, 11 reféns israelenses foram libertados pelo Hamas e 33 prisioneiros palestinos foram libertados por Israel. Segundo o ministério da Saúde do país do Oriente Médio, os 11 israelenses libertados tem boas condições de saúde e já estão reunidos com as suas famílias. No total, 51 reféns israelenses já foram libertados pelo grupo terrorista Hamas, além de 17 tailandeses, um filipino e um israelense-russo. 150 palestinos foram libertados das prisões israelenses até o momento.
Segundo o jornal Times of Israel, David Barnea, que é chefe do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, está em Doha, no Catar, para novas conversas com o governo do país do Oriente Médio e o diretor da CIA, Bill Burns, sobre a possibilidade de mais uma extensão no acordo de trégua.
Esta é a terceira viagem de Barnea ao Catar desde o início da guerra, e ele também recebeu funcionários do governo do Catar em Israel.