Hamas nega uso militar de hospital em Gaza

Acusação partiu da Defesa de Israel

27 out 2023 - 16h31
(atualizado às 16h49)

Por Massimo Lomonaco - O Hospital Shifa, principal da Cidade de Gaza e maior da Faixa de Gaza, está sendo usado como centro de comando central pelo Hamas. É o que alega o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, que apresentou evidências, incluindo fotos, vídeos, gravações e imagens de satélite, acusando o Hamas de "conduzir a guerra a partir dos hospitais e usar civis como escudos humanos". O Hamas rejeita essas alegações, chamando-as de "mentiras".

Homenagem a reféns do Hamas
Homenagem a reféns do Hamas
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

De acordo com o exército israelense, existem vários complexos subterrâneos sob o hospital usados pelos líderes dos militantes para lançar ataques contra Israel.

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Eles usariam a rede elétrica da estrutura de saúde e esconderiam grandes quantidades de gasolina. Hagari forneceu uma sobreposição gráfica de uma imagem de satélite do Hospital Shifa, que mostra os locais indicados como centros de comando da organização.

"Temos provas concretas de que centenas de terroristas se refugiaram no hospital após os massacres de 7 de outubro", disse.

O acesso ao centro de comando subterrâneo, ainda de acordo com ele, é feito através de muitos túneis localizados fora do hospital, permitindo que os líderes do Hamas alcancem seus postos de comando sem entrar no hospital.

No entanto, Hagari afirma que não é a única via de acesso; o centro subterrâneo também pode ser acessado de alguns pontos do hospital.

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De acordo com Hagari, as informações, coletadas pela inteligência militar e pelo Shin Bet (Segurança Interna), já foram transmitidas aos aliados.

"Erguemos uma bandeira vermelha para o mundo: usar hospitais como infraestrutura para o terrorismo e os habitantes de Gaza como escudos humanos é um crime de guerra. O hospital tem 1.500 leitos e 4.000 membros da equipe, que formam um escudo humano para os líderes da organização terrorista", prosseguiu.

O líder do Hamas, Izzat al-Rashek, citado pela mídia israelense, respondeu: "São mentiras. Nas proximidades do hospital, há 40 mil pessoas. Israel está se preparando para cometer um novo massacre lá", acrescentou. .

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