Um homem morreu na noite da última terça-feira (14), em Seul, após atear fogo em si mesmo perto da sede anticorrupção onde o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi interrogado após sua prisão pela imposição de uma lei marcial em 3 de dezembro.
A informação foi divulgada pela agência Yonhap, a qual explicou que o cidadão, cuja identidade ainda não foi confirmada, ateou fogo ao próprio corpo em uma área com gramado perto do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO) em Gwacheon, ao sul de Seul, por volta das 20h05 (horário local).
De acordo com relatos preliminares fornecidos pela polícia, o homem chegou a ser socorrido e levado às pressas para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e sua morte foi confirmada.
Paralelamente, Yoon, que é alvo de um processo de impeachment devido a um decreto de lei marcial, foi detido e se tornou o primeiro presidente da história do país a acabar atrás das grades durante o mandato - ainda que suspenso.
Na sequência, o líder sul-coreano foi interrogado pelos investigadores do CIO por cerca de duas horas e meia, mas se recusou a testemunhar. .