Hospital nos EUA perde pedaço do crânio de paciente e cobra R$ 100 mil por substituição

Equipe médica teria perdido pedaço de cerca de 71 cm do osso do paciente

20 ago 2024 - 11h13
(atualizado às 12h20)
Hospital perdeu pedaço de crânio de paciente em Atlanta, Estados Unidos
Hospital perdeu pedaço de crânio de paciente em Atlanta, Estados Unidos
Foto: John E. Davidson/Getty Images

O paciente Fernando Cluster entrou com um processo na Justiça dos Estados Unidos contra o hospital de Atlanta, após a equipe médica perder um pedaço de quase 71 centímetros do crânio de Cluster. A parte desapareceu após um procedimento de rotina para reduzir a pressão no cérebro do paciente.

Segundo informações do jornal Atlanta Journal-Constitution, o paciente passou por uma substituição sintética e agora o hospital quer cobrar US$ 19 mil pela substituição, o equivalente a cerca de R$ 100 mil, na cotação atual. 

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Fernando deu entrada no Emory University Hospital Midtown em setembro de 2022 devido a uma hemorragia intracerebral. De acordo com os médicos, era necessário remover um pedaço de 4,7 por 6 polegadas (aproximadamente 15 cm) de seu crânio para reduzir a pressão no cérebro.

Depois de dois meses, ao voltar para o hospital para substituir o pedaço do crânio, não foi possível encontrar a parte do osso. No local, havia uma pilha com fragmentos de ossos não identificados de corpos de outros pacientes, segundo o jornal.

Uma nota da equipe do hospital dizia que o freezer onde ficam retalhos ósseos de pacientes não tinha nenhum com a identificação de Fernando Cluster, segundo o New York Post. Alguns ossos estavam sem identificação, mas não foi possível ver se algum deles era de Cluster.

A remoção do pedaço do crânio deixou o paciente com uma depressão no lado direito da cabeça. Em novembro de 2023, foi colocar um pedaço sintético no lugar, no entanto, o hospital cobrou mais de US$ 19 mil pelo osso para substituir o que eles haviam supostamente perdido.

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Fernando e a esposa tentam pedir uma indenização na Justiça ao hospital pelas contas médicas e pelos danos emocionais causados pelo problema.

Fonte: Redação Terra
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