O senador Marco Rubio, indicado pelo presidente eleito Donald Trump para ser o novo secretário de Estado dos EUA, afirmou nesta quarta-feira (15) que tanto a Rússia quanto a Ucrânia precisarão fazer concessões para encerrar a guerra deflagrada em fevereiro de 2022.
Em sua audiência de confirmação perante o Comitê de Relações Exteriores do Senado, o político norte-americano reiterou a posição de Trump de que a guerra na Ucrânia deve acabar e acrescentou que ambos os lados terão que fazer concessões.
"Vai ser um trabalho árduo", declarou Rubio, ressaltando que espera que o fim da guerra comece com um cessar-fogo e pedindo "diplomacia corajosa" para encerrar o conflito.
Em sua intervenção, Rubio também criticou o Tribunal Penal Internacional (TPI) por ter emitido um mandado de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, por supostos crimes de guerra durante a ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Em sua opinião, a medida estabelece um precedente perigoso e pode ser um teste para o tribunal determinar se ele pode aplicar sua jurisdição aos militares e líderes dos EUA no futuro.
A expectativa é também de que Rubio ainda ataque a China, de acordo com trechos de seu discurso divulgados pela mídia. "A ordem global do pós-guerra não está apenas obsoleta: agora é uma arma usada contra nós".
"Nós acolhemos o Partido Comunista Chinês nesta ordem global. E eles aproveitaram todos os seus benefícios. Mas eles ignoraram todas as suas obrigações e responsabilidades", destaca o texto.
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