Irã dispara chuva de mísseis contra Israel

Teerã prometia retaliação desde morte de líder do Hamas, em 31/7

1 out 2024 - 14h10
(atualizado às 14h13)

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que o Irã disparou nesta terça-feira (1º) mísseis em direção ao país e instruiu que as pessoas se protejam em abrigos antibombas quando ouvirem sirenes de alerta, que foram acionadas por todo o território nacional.

    "Há pouco tempo, mísseis foram disparados do Irã em direção ao Estado de Israel", diz um comunicado das IDF. Não se sabe ainda o tamanho do bombardeio, mas a ANSA constatou a chegada de uma chuva de projéteis sobre Tel Aviv.

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    O portal Ynet fala em pelo menos 102 mísseis e em um edifício danificado na cidade. Também foram ouvidas explosões em Jerusalém, e todos os voos com origem e destino no país judeu foram suspensos.

    A república islâmica prometia uma resposta militar a Israel desde o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em uma operação da inteligência israelense em Teerã, em 31 de julho passado.

    O ataque iraniano chega em meio à escalada dos combates entre Israel e o grupo xiita Hezbollah no Líbano, que é palco de uma ofensiva israelense há mais de 10 dias, com um saldo de centenas de mortos e milhares de deslocados.

    Na madrugada desta terça, as IDF iniciaram incursões por terra no sul do Líbano, algo que não acontecia desde a guerra contra o Hezbollah em 2006.

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    Tanto o Irã quanto o grupo xiita são aliados do Hamas, que protagoniza um conflito contra Israel na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023.

    A guerra foi deflagrada após atentados do Hamas que deixaram 1,2 mil pessoas mortas em território israelense e já contabiliza mais de 41 mil vítimas no enclave palestino.

    Esse é o segundo ataque iraniano a Israel desde o início do conflito em Gaza: na primeira vez, em abril passado, o país disparou cerca de 300 drones e mísseis em retaliação por um bombardeio israelense contra o consulado da Síria em Teerã, mas a ação acabou não levando a uma escalada maior da crise no Oriente Médio. .

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