Irã diz que qualquer presença militar externa no Golfo é "fonte de insegurança"

9 ago 2019 - 14h42

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, disse no Twitter nesta sexta-feira que qualquer presença militar no Golfo Pérsico vinda de fora da região seria uma "fonte de insegurança" para seu país, e que Teerã agiria para salvaguardar sua segurança.

Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, durante entrevista coletiva em Teerã
05/08/2019 Nazanin Tabatabaee/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, durante entrevista coletiva em Teerã 05/08/2019 Nazanin Tabatabaee/WANA (West Asia News Agency) via REUTERS
Foto: Reuters

Washington está cortejando parceiros internacionais para uma coalizão de segurança marítima em um momento de tensões acirradas com o Irã. Na manhã desta sexta-feira, Teerã desaconselhou qualquer presença de seu arquirrival Israel na coalizão em planejamento.    

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"(O) Golfo Pérsico é uma tábua de salvação vital, e portanto, naturalmente, uma prioridade de segurança para o Irã, que há tempos assegura a segurança marítima", tuitou Zarif.

"Ciente desta realidade, qualquer presença extra-regional é por definição (uma) fonte de insegurança... o Irã não hesitará em salvaguardar sua segurança."

Na segunda-feira, o Reino Unido disse que se unirá aos Estados Unidos na missão de segurança marítima no Golfo Pérsico para proteger embarcações depois que o Irã confiscou um navio-tanque de bandeira britânica.

O tráfego no Estreito de Ormuz, pelo qual um quinto do tráfego mundial de petróleo circula, se tornou o foco de um impasse entre Washington e Teerã depois que o presidente Donald Trump retirou os EUA de um pacto nuclear de 2015 e reativou sanções contra Teerã.

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O Irã diz que tem, junto com outros países da região, a responsabilidade de proteger a rota marítima.

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