Um ataque aéreo contra Israel foi iniciado na noite desta terça-feira, 1º de outubro. Sirenes e explosões foram ouvidas em diferentes partes do país, incluindo na capital Tel Aviv. Ainda não há informações sobre feridos. Os mísseis foram lançados pelo Irã como uma resposta à escalada da violência israelense contra o Hezbollah no Líbano, que matou o principal líder do grupo, Hassan Nasrallah, e após a invasão terrestre do território sul do país árabe. O governo iraniano confirmou o ataque em comunicado oficial transmitido pela TV estatal do país.
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Por volta das 13h36 (horário de Brasília) Daniel Hagari, o porta-voz do exército israelita, pediu aos moradores de Israel, de regiões centrais como Tel Aviv, para buscarem proteção.
Às 14h15 (horário de Brasília), a Guarda Revolucionária do Irã confirmou o ataque. Em comunicado, o país afirma que os mísseis lançados foram uma resposta aos assassinatos de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, e de Hassan Nasrallah.
“Em resposta ao martírio de Ismail Haniyeh, Hassan Nasrallah e (comandante da Guarda do IRGC) Nilforoshan, visamos o coração dos territórios ocupados”, disse a Guarda Revolucionária.
Imagens transmitidas pela TV Al Jazeera mostram os mísseis sendo interceptados pelo Domo de Ferro, sistema de defesa aérea do país judaico.
O que se sabe sobre o ataque:
- Ao menos 250 mísseis iranianos foram lançados contra Israel;
- Explosões foram ouvidas em cidades como Jerusalém e Tel Aviv;
- Os mísseis também foram vistos cruzando o céu de Amã, capital jordaniana. Moradores relataram barulhos de explosões à distância que foram seguidos por alguns flashes de luz;
- O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, deu a ordem para lançar mísseis contra Israel, e afirmou que o país "está totalmente pronto para qualquer retaliação", informou a Reuters;
- A missão do Irã nas Nações Unidas chamou o ataque de "resposta legal, racional e legítima aos atos terroristas". "Se o regime sionista ousar responder ou cometer outros atos de malevolência, haverá uma resposta subsequente e esmagadora. Os Estados regionais e os apoiadores dos sionistas são aconselhados a se separar do regime", escreveu a missão nas redes sociais.
Pouco antes dos mísseis atingirem o país, um tiroteio deixou ao menos 8 pessoas mortas em Jaffa, cidade vizinha a Tel Aviv.
Reportagem em atualização
*Com informações da Al Jazeera e do Haaretz