Kim Yo Jong, a poderosa irmã do líder norte-coreano, Kim Jong Un, negou novamente trocas de armas com a Rússia, conforme reportado na sexta-feira (no horário local) pela agência de notícias estatal KCNA.
Os Estados Unidos e a Coreia do Sul acusaram a Coreia do Norte de transferir armas para a Rússia para uso contra a Ucrânia, invadida em fevereiro de 2022. Tanto Moscou quanto Pyongyang negaram as acusações, mas prometeram no ano passado aprofundar as relações militares.
Os laços entre os dois países se fortaleceram dramaticamente após a visita de Kim Jong Un ao extremo leste da Rússia em setembro e uma cúpula com o presidente russo, Vladimir Putin.
Mas Kim Yo Jong disse que a "teoria" do acordo de armas entre Coreia do Norte e Rússia criada a partir de preconceitos e ficção era uma teoria "absurda" que não merecia avaliação ou interpretação de ninguém, segundo a KCNA, que citou a declaração à imprensa de Kim Yo Jong.
Kim Yo Jong chamou a acusação de um boato falso espalhado por forças hostis e acrescentou que o desenvolvimento de armas pela Coreia do Norte não era destinado à exportação, mas sim para defesa contra a Coreia do Sul.
A Coreia do Norte e a Coreia do Sul permanecem tecnicamente em guerra porque seu conflito de 1950 a 1953 terminou numa trégua e não num tratado.
Enquanto isso, os EUA anunciaram novas sanções na quinta-feira contra dois indivíduos russos e três empresas russas por facilitarem transferências de armas entre a Rússia e a Coreia do Norte, incluindo mísseis balísticos para uso na Ucrânia.