Israel diz que permitirá que trabalhadores drusos sírios entrem nas Colinas de Golã

As Colinas de Golã abrigam 24.000 drusos, uma minoria árabe que pratica um ramo do islamismo

9 mar 2025 - 13h38
(atualizado às 14h02)
O muro de separação erguido por Israel em 2002 divide Belém de Jerusalém, dificultando o acesso dos palestinos a locais sagrados e afetando a vida cotidiana dos residentes.
O muro de separação erguido por Israel em 2002 divide Belém de Jerusalém, dificultando o acesso dos palestinos a locais sagrados e afetando a vida cotidiana dos residentes.
Foto: Taylor Brandon Unsplash / Flipar

O Ministério da Defesa de Israel disse neste domingo que deixaria trabalhadores drusos sírios entrarem nas Colinas de Golã ocupadas por Israel a partir do território sírio, sem dizer quando o governo começaria a emitir autorizações.

As Colinas de Golã abrigam 24.000 drusos, uma minoria árabe que pratica um ramo do islamismo e também vive em Israel, Líbano, Jordânia e Síria.

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Israel capturou a maior parte do planalto estratégico da Síria na Guerra dos Seis Dias de 1967 e o anexou em 1981. Os EUA o veem como território israelense, mas a maioria dos países o classifica como ocupado.

Muitos drusos sírios eram leais ao presidente deposto Bashar al-Assad, e um grande número de famílias tem parentes morando nas Colinas de Golã.

O governo israelense disse que a nova liderança da Síria é uma ameaça a Israel e prometeu ajudar a proteger as minorias na Síria, incluindo os drusos.

Israel realizou centenas de ataques aos estoques estratégicos de armas e infraestrutura militar da Síria, dizendo que tais operações buscam evitar que sejam usadas por grupos rebeldes que tiraram Assad do poder, alguns dos quais cresceram a partir de movimentos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico.

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