O governo de Israel recebeu a terceira lista de reféns que devem ser libertados pelo Hamas, neste domingo, 25. A informação foi divulgada pelo gabinete de Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro do país, que afirmou que oficiais de segurança estão verificando a relação de pessoas feitas pelo grupo extremista.
Ainda não se sabe quantas pessoas devem ser libertadas, pois o número não foi divulgado. Entre sexta-feira, 24, e sábado, 25, 41 pessoas que foram sequestradas pelo Hamas no início do conflito Israel-Gaza foram entregues ao governo israelense, sendo 24 primeiro, e 17 depois.
Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores do Catar detalhou que o grupo libertado até agora é formado por: 26 cidadãos israelenses, alguns deles com dupla cidadania, 14 tailandeses e um filipino. Os reféns têm entre 2 a 85 anos de idade, sendo o mais novo Aviv Katz (2 anos) e a mais velha Yaffa Adar (85 anos), cuja imagem dela sendo levada por terroristas em um carrinho de golfe viralizou no início da guerra, em 7 de outubro.
Após a passagem pelo Egito, todos eles foram levados para hospitais israelenses pela Cruz Vermelha. O último grupo, deste sábado, será levado até Karem Salem para serem transportados de avião para uma base israelense, conforme a Ansa.
O acordo prevê a libertação de 150 palestinos presos no conflito e 50 israelenses que foram feitos reféns pelo Hamas. O cessar-fogo teve início na madrugada de sexta-feira.
Conflito Israel-Gaza e reféns
De acordo com o Reuters, comandantes israelenses prometeram libertar todos os reféns enquanto se preparam para prosseguir a campanha em Gaza, iniciada na sequência do ataque do Hamas, no qual 1.200 israelenses e estrangeiros foram mortos, no início do mês passado.
Durante os conflitos, cerca de 14 mil palestinos foram mortos nos bombardeios israelenses de Gaza e na operação terrestre iniciada, e as Forças de Defesa de Israel dizem que estão se preparando para a próxima fase da operação assim que a trégua terminar.
O Hamas tem liberado reféns com a condição de que Israel solte prisioneiros palestinos, conforme foi acordado em um cessar-fogo no conflito que se estende na região desde o dia 7 de outubro, data do atentado terrorista do grupo contra Israel.
Com a nova leva de reféns, o governo israelense deve liberar 22 palestinos que estão em prisões do país.