Israel divulgou detalhes nesta terça-feira sobre o que descreveu como uma "força aérea" iraniana mobilizada na Síria, incluindo aviões civis suspeitos de serem utilizados para transportar armas, em um sinal de que pode atacá-los caso as tensões com Teerã se intensifiquem.
O Irã, junto com Damasco e sua grande aliada Rússia, responsabilizaram Israel pelo ataque do dia 9 de abril contra a base aérea síria T-4, que matou sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC). Autoridades iranianas prometeram retaliar, sem fornecer mais detalhes.
A mídia israelenses divulgou imagens de satélite e um mapa de cinco bases aéreas sírias supostamente utilizadas para armazenar aeronaves não tripuladas e aviões de carga iranianos, assim como os nomes de três autoridades graduadas da Guarda Revolucionária suspeitas de comandarem projetos relacionados, como unidades de mísseis.
A informação foi divulgada pelas Forças Armadas de Israel, de acordo com uma série de emissoras de TV, rádio e sites de notícias. O porta-voz militar de Israel se recusou a comentar.
Entretanto, uma autoridade de segurança de Israel pareceu reconhecer que o vazamento foi autorizado, dizendo à Reuters que forneceu detalhes sobre "a força aérea do IRGC que a instituição de defesa de Israel vê como a entidade que irá tentar atacar Israel, com base em ameaças iranianas em resposta ao ataque contra a T-4".