Quem pretende passar a virada do ano na Itália deve saber que o país apresenta uma série de medidas a fim de garantir a segurança pública e manter o clima de festa, como as zonas vermelhas, que impedem a presença de infratores, e áreas com limites de público.
Para o Réveillon deste ano, Milão, capital da Lombardia, deve implantar pela primeira vez as zonas vermelhas, que estarão em vigor durante três meses nas áreas mais propensas à criminalidade na cidade, impedindo que pessoas com passagens pela polícia circulem pela famosa Piazza Duomo - que viveu episódios de violência na virada de 2021 - até o bairro Navigli.
Além disso, os fogos de artifício seguem proibidos no município.
Já Bolonha, na Emilia-Romagna, limitou o número de pessoas a 9 mil durante as celebrações na Piazza Maggiore. Todos os presentes receberão um cupom da prefeitura que deverá ser devolvido na saída. Na festa bolonhesa também estão proibidos fogos, além de vidros e latas.
Em quase toda a Itália, de norte a sul, do Vale de Aosta até a Calábria, o Réveillon deve ser comemorado sem fogos de artifício, sendo que a medida se estende até o Dia de Reis, em 6 de janeiro, em muitas delas, podendo se prolongar por mais alguns dias em outras. Em Roma e Florença, a multa para quem soltar foguetes chega a 500 euros (R$ 3,2 mil). A exceção está em Nápoles, na Campânia, onde os fogos são uma tradição.
Em outras cidades italianas, como Trento, no Trentino-Alto Ádige, o consumo de bebidas alcoólicas em garrafas de vidro estará limitado em determinadas zonas. .