A Itália aprovou nesta segunda-feira (16) um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia, o 10º desde o início da invasão russa.
A medida será apresentada na próxima quarta-feira (18) pelo ministro da Defesa, Guido Crosetto, durante reunião do Comitê Parlamentar da Segurança da República (Copasir). No entanto, como de costume, a lista dos armamentos que serão enviados a Kiev é secreta.
"A Ucrânia poderá contar com o nosso apoio militar, econômico, diplomático e humanitário, além de outras garantias inseridas no acordo bilateral com Kiev", reforçou hoje o presidente italiano, Sergio Mattarella, durante discurso para diplomatas. Em reunião recente com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também reiterou o apoio de seu país à nação eslava na guerra contra a Rússia.
De acordo com a Comissão de Orçamento da União Europeia, desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, até a metade de novembro de 2024, a UE e seus Estados-membros mobilizaram 124 bilhões de euros (R$ 786,3 bilhões) em apoio a Kiev.
A cifra inclui 47,8 bilhões de euros (R$ 303 bilhões) em assistência financeira da UE, 12,2 bilhões (R$ 77,3 bilhões) em apoio bilateral dos países-membros, 45,5 bilhões (R$ 288,5 bilhões) em ajuda militar e 1,5 bilhão (R$ 9,5 bilhões) em lucros de ativos russos congelados, além de 17 bilhões (R$ 108 bilhões) para ajudar refugiados. .