O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, prestou solidariedade ao governo do Líbano após fortes explosões devastarem a capital Beirute, deixando ao menos 50 mortos e 2.750 mil feridos.
"A Itália está próxima dos amigos libaneses neste momento trágico. Nossos pensamentos vão para as famílias das vítimas, a quem expressamos nossas profundas condolências, e para os feridos, a quem desejamos uma rápida recuperação", escreveu em uma publicação no Twitter.
Mais cedo, a Farnesina já havia revelado ter tomado as medidas para prestar toda a assistência possível aos compatriotas no Líbano, além de continuar monitorando a situação.
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, ressaltou que "as imagens terríveis que chegam de Beirute descrevem apenas parcialmente a dor que o povo libanês está sentindo".
"A Itália fará todo o possível para apoiar" o país. "Com a Farnesina e o Ministério da Defesa, estamos monitorando a situação de nossos compatriotas", escreveu o premier italiano no Twitter.
Até o momento, não há informações sobre as causas das explosões. No entanto, o primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, declarou que os responsáveis pela "catástrofe" terão que prestar contas.
"O que aconteceu hoje não passará sem consequências. Os responsáveis por essa catástrofe pagarão o preço", disse Diab, em pronunciamento na TV local.
Por sua vez, o governador de Beirute, Marwan Aboud, comparou as explosões à bomba atômica que atingiu as cidades de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.