Dois quadros dos pintores Pierre-Auguste Renoir (1841-1919) e Peter Paul Rubens (1577-1640) que haviam sido roubados em Monza, no norte da Itália, em abril de 2017 foram recuperados pela polícia.
O golpe ocorreu quando dois criminosos se passaram por compradores e marcaram uma reunião com dois galeristas, com a desculpa de selar a venda das pinturas "A Sagrada Família" (Rubens) e "As Moças no Gramado" (Renoir).
De acordo com a polícia, os golpistas fingiram ser ricos negociantes de origem judaica, e um deles afirmou até que era um diplomata israelense. A reunião foi organizada em um escritório alugado em Monza, sobre a sede do consulado da Albânia na cidade.
No dia marcado, os galeristas se apresentaram com as obras aos criminosos, que ofereceram um café antes da assinatura dos papéis. Os dois disseram que iriam pegar a bebida em outra sala e aproveitaram a ocasião para escapar com as pinturas.
A polícia prendeu os bandidos no último dia 12 de junho, além de três cúmplices - o grupo é formado por quatro italianos e um croata. Outros três suspeitos estão foragidos.