A Itália registrou nesta quinta-feira (27) mais 1.411 novos casos do coronavírus Sars-CoV-2, maior número desde 6 de maio, quando haviam sido contabilizados 1.444 contágios, totalizando agora 263.949 diagnósticos positivos.
O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde e confirma a tendência de alta na curva epidemiológica no país: nos últimos seis dias, a Itália registrou mais de mil novos casos em quatro, algo que não acontecia desde a primeira quinzena de maio.
Com o crescimento das últimas semanas, os números diários voltaram ao patamar anterior ao relaxamento da quarentena, iniciado em 18 de maio, com a reabertura de restaurantes, salões de beleza, lojas e igrejas e o fim da obrigação de ficar em casa.
Outro indicador que evidencia a tendência de alta na curva epidemiológica é a média móvel de novos casos em sete dias: o índice chegou em 1.120 nesta quinta-feira, maior número desde 12 de maio (1.172).
Além disso, o país contabiliza 5.819 diagnósticos positivos entre domingo e quinta, 23,6% a mais que na semana passada inteira (4.707). Essa já é a sexta semana seguida de crescimento nos novos casos na Itália.
Mortes
Até o momento, no entanto, a alta nos casos não teve impacto no número de mortes. O país registrou cinco óbitos nesta quinta, oito a menos que na última quarta-feira (26).
Isso pode ser explicado pela redução da idade média dos contaminados - as pessoas de até 40 anos, especialmente voltando de férias no exterior, são o novo vetor da pandemia - e pela melhoria dos tratamentos e das condições do sistema sanitário.
A Itália ainda soma 206.554 pacientes curados e 21.932 casos ativos, sendo 67 na UTI, 1.131 em acompanhamento hospitalar e 20.734 em isolamento domiciliar.