Já afetada por dezenas de incêndios florestais entre o fim de julho e o início de agosto, a Itália deve enfrentar a semana mais quente do ano a partir desta segunda-feira (9), com as temperaturas podendo atingir até 48ºC no sul do país.
De acordo com o site de meteorologia Il Meteo, o pico nos termômetros deve acontecer entre terça (10) e quinta-feira (12).
A capital Roma, no centro da península, pode registrar até 38ºC ao longo da semana.
A única parte da Itália que deve escapar da onda de calor intenso é o noroeste, como as cidades de Gênova e Turim. A partir de terça, quatro municípios importantes já devem entrar no "nível 3" da escala de risco do Ministério da Saúde: Bari e Campobasso, no sul, e Rieti e Roma, no centro.
No dia seguinte, essas cidades ganham a companhia de Frosinone, Latina e Perúgia, na Itália Central, e Palermo, capital da ilha da Sicília.
O nível 3, também chamado de "selo vermelho", indica "condições de emergência com possíveis efeitos negativos para a saúde de pessoas saudáveis e ativas, e não apenas em subgrupos de risco, como idosos, crianças muito pequenas e indivíduos com doenças crônicas", segundo o governo.
O sistema de Defesa Civil do país já está mobilizado para um aumento do risco de incêndios nos próximos dias. Ao longo das últimas semanas, a Itália já teve de lidar com focos de chamas em áreas florestais de regiões do centro e do sul, com pelo menos duas vítimas confirmadas na Calábria.
"As temperaturas que nos esperam exigem atenção máxima", disse o chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio, pedindo aos cidadãos "cautela e colaboração". "É fundamental evitar quaisquer comportamentos que possam causar incêndios e informar rapidamente até sobre chamas de pequena intensidade", acrescentou.