O cidadão ítalo-venezuelano detido na última terça-feira (7), na Venezuela, por suspeita de atividades ilegais foi libertado no mesmo dia, informaram fontes do Ministério das Relações Exteriores da Itália nesta quarta (8).
O homem, cuja identidade não foi revelada, foi preso por volta das 11h da manhã (horário local), na fronteira terrestre de Cúcuta, entre Colômbia e Venezuela. O ministro do Interior, Justiça e Paz de Caracas, Diosdado Cabello, afirmou que o italiano foi "capturado" quando estava "atravessando a fronteira através de uma estrada esburacada entre as chamadas trochas venezuelanas".
Ao canal Telesur, Cabello explicou que um colombiano também foi preso com o italiano e acusou ambos de serem "mercenários" e de fazer "parte de uma conspiração" para derrubar a administração do presidente Nicolás Maduro.
Segundo as fontes oficiais, logo após a detenção, a Farnesina solicitou a intervenção do vice-cônsul honorário do estado de Táchira e contatou o comissário da polícia diplomática de Maracaibo.
O ítalo-venezuelano foi solto às 16h (horário local), após ficar recluso por cerca de 5h30, e sua família já foi informada.
De acordo com as autoridades italianas, não há outros casos conhecidos de compatriotas detidos pelas autoridades venezuelanas.
Após as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024, a Venezuela prendeu 127 cidadãos estrangeiros de nacionalidade suíça, alemã, americana, espanhola, italiana e holandesa, entre outros, acusando-os de serem supostos mercenários. .