Joe Biden e primeiro-ministro do Catar confirmam acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas

Cessar-fogo em Gaza deve entrar em vigor no domingo, dia 19 de janeiro

15 jan 2025 - 16h19
(atualizado às 16h32)
Imagens de Gaza em meio a ataques de Israel
Imagens de Gaza em meio a ataques de Israel
Foto: REUTERS/Abdul Karim Farid

Israel e Hamas firmaram um acordo de cessar-fogo nesta quarta-feira, 15. O acordo foi confirmado por Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e pelo primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al Thani durante a tarde. A expectativa é que o acordo entre em vigor no domingo, dia 19.

“Catar, Egito e Estados Unidos estão felizes em declarar o sucesso dos esforços conjuntos de mediação depois que as partes em conflito em Gaza chegaram a um acordo para trocar prisioneiros e reféns”, disse o primeiro-ministro do Catar, que também atua como ministro das Relações Exteriores do país, em coletiva à imprensa em Doha.

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Já nos Estados Unidos, Joe Biden chamou o dia de “tarde muito boa” ao anunciar o acordo, oficialmente: “Finalmente posso anunciar um cessar-fogo e um acordo de reféns entre Israel e o Hamas após mais de 15 meses de conflito que começou com o massacre brutal”.

Mais cedo, o presidente eleito Donald Trump havia adiantado a questão na rede social Truth Social: “Temos um acordo para reféns no Oriente Médio. Eles serão liberados em breve. Obrigado!”, escreveu. O acordo deve entrar em vigor um dia antes de Trump tomar posse no EUA.

As tropas israelenses invadiram Gaza depois que homens armados liderados pelo Hamas invadiram comunidades israelenses em 7 de outubro de 2023.

O que o acordo prevê?

Segundo informações obtidas pela Reuters sobre a negociação, a negociação prevê movimentações como:

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  • Uma fase inicial de seis semanas de cessar-fogo incluindo a retirada gradual das forças israelenses da região central de Gaza e o retorno de palestinos deslocados para o norte de Gaza;
  • Hamas libertar 33 reféns israelenses, incluindo todas as mulheres, crianças e homens com mais de 50 anos;
  • Israel libertar 30 detentos palestinos para cada refúgio civil, além de 50 detenções palestinas para cada soldado israelense que o Hamas libertar;
  • Início de negociações sobre uma segunda fase a partir do 16º dia da primeira fase. A fase deve incluir a liberação de todos os reféns restantes e um cessar-fogo permanente com a retirada completa dos soldados israelenses;
  • Uma terceira fase que inclua a devolução de todos os cadáveres remanescentes e o início da retirada de Gaza, supervisionada pelo Egito, Catar e a Organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: Redação Terra
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