O juiz Juan Merchan adiou indefinidamente nesta quinta-feira, 21, a audiência para definir a sentença do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por suborno a ex-atriz pornô Stormy Daniels. A sessão estava marcada para a semana que vem.
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Merchan também optou por adiar a sua decisão sobre imunidade presidencial. O juiz também autorizou os advogados do empresário a apresentarem um recurso de anulação do processo até 2 de dezembro. Desta forma, o anúncio da pena está suspenso.
O presidente eleito, que retornará à Casa Branca em janeiro do ano que vem, foi considerado culpado em 30 de maio. O juiz ainda não definiu uma nova data para a sentença. O porta-voz de Trump, Steven Cheung, chamou o adiamento de "vitória decisiva" para Trump.
A defesa do empresário também alegou que continuar com o caso poderia interferir no seu retorno à Casa Branca, bem como na sua capacidade para governar os EUA. Em maio, Donald Trump foi condenado por falsificar 34 registros comerciais com o objetivo de encobrir um esquema antes do resultado da eleição presidencial de 2016.
Na época, Trump teria feito pagamentos ao seu então advogado Michael Cohen para reembolsar US$ 130 mil a uma estrela pornô, para que ela se mantivesse em silêncio em relação a um caso extraconjugal que eles tiveram antes de ele ser eleito. Trump temia que isso influenciasse a sua candidatura.
O presidente eleito negou ter feito o suborno. A sentença estava marcada, inicialmente, para julho deste ano, mas foi adiada por duas vezes depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que ele tinha imunidade. De acordo com a Fox News, promotores públicos de Manhattan citaram que "deve-se considerar" arquivar o caso até que Trump deixe o cargo de presidente.