O Kremlin afirmou nesta terça-feira que a guerra na Ucrânia continuará até que as metas estabelecidas pelo presidente Vladimir Putin sejam alcançadas por meio de ação militar ou negociação.
Putin exige que a Ucrânia abandone sua ambição de ingressar na Otan e se retire totalmente de quatro regiões do país que a Rússia reivindicou como suas - termos que Kiev rejeitou como equivalentes à rendição.
"A operação militar especial terminará quando todos os objetivos estabelecidos pelo presidente e comandante-chefe forem alcançados", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos repórteres, usando o termo de Moscou para o conflito.
"Esses objetivos podem ser alcançados como resultado da operação militar especial ou como resultado de negociações relevantes."
Peskov afirmou que nenhuma conversa entre Moscou e Kiev está em andamento no momento porque "o lado ucraniano recusa qualquer negociação".
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, defendeu na segunda-feira uma solução diplomática para a guerra e levantou a ideia de tropas estrangeiras serem enviadas para a Ucrânia até que o país possa aderir à Otan.