Em 17 de julho de 2014, a queda do avião da Malaysia Airlines, na Ucrânia, provocou a morte de 298 pessoas. Uma das vítimas foi um torcedor fanático do clube britânico Newcastle United Liam Sweeney, de 28. Ele e um amigo estavam no voo MH17 a caminho da Nova Zelândia, onde assistiriam a uma partida do time.
Há um ano da tragédia, o pai de Liam revela que ainda escreve para o filho. "Até hoje escrevo para ele, para dizer que o amo. No último Natal mandei uma mensagem para ele", disse Barry, 53 anos, ao The Sun.
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Não há, ainda, uma explicação oficial a respeito do míssil disparado contra o avião. Enquanto a Ucrânia defende que foi um ataque russo, a Rússia alega que o avião foi abatido pelos ucranianos.
O pai faz parte de um grupo de famílias que buscam respostas para o acidente. "Eu questiono o porquê de eles estarem voando sobre uma zona de guerra. Não penso que eles tinham conhecimento disso, mas acho que, ainda assim, eles teriam voado. Aviões não devem passar por zonas de guerra", disse.
Barry visita o túmulo do filho, em Newcastle, toda semana. A família tinha planejado cremar o corpo de Liam, mas desistiram por pensar que não poderiam fazer isso com um corpo que sobreviveu a uma queda tão trágica.
Ele conta que nos jogos do clube Newcastle sempre há uma salva de palmas após 17 minutos de jogo. "É um nó na gargante, mas um gesto muito legal", diz Barry.