Lula volta a condenar ações de Israel no Líbano e chama guerra em Gaza de 'chacina'

No México, presidente brasileiro ainda afirmou mais uma vez que deseja que o Brasil se torne uma 'zona de paz' e disse ser contra guerra da Rússia e Ucrânia, dias após rusgas com Zelenski

30 set 2024 - 21h58
Lula em coletiva de imprensa em Nova York, nos EUA.
Lula em coletiva de imprensa em Nova York, nos EUA.
Foto: David Dee Delgado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a condenar a nova onda de ataques de Israel ao Líbano nesta segunda-feira, 30, e classificou os conflitos na Faixa de Gaza como "chacina". As declarações do mandatário brasileiro, dadas durante um evento no México, ocorrem poucos dias depois de Lula ter usado a tribuna da ONU para afirmar que o direito de defesa de Israel "transformou-se no direito de vingança".

Falando na abertura do Seminário Empresarial México-Brasil, Lula voltou a defender que quer que o Brasil seja uma "zona de paz" e disse ser contra a guerra da Rússia e da Ucrânia "porque a guerra não traz absolutamente nenhum benefício a ninguém". "O que ela vai trazer é o resultado do benefício da reconstrução de coisas que já estavam construídas e a gente não consegue trazer de volta as vidas destruídas", disse o petista.

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No México, Lula afirmou que a guerra é a "prova da insanidade do ser humano". "A guerra é a prova da incapacidade civilizatória de um cidadão que acha que ele pode, na explicação de que tem que se vingar de um ataque, fazer matança desnecessária com pessoas que não têm nem como se defender", afirmou.

Lula defendeu que o Brasil quer ser uma "zona de paz" e que o País não precisa de conflitos. "Se precisar, eu faço 10 reuniões, 20, 30 reuniões para que a gente possa chegar a um denominador comum, porque é isso que vai ajudar nosso crescimento", comentou.

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