Angustiante. Essa é a sensação de ver as fotos de um bebê internado e ligado a aparelhos para poder respirar. A mãe Emma Needham compartilhou o registro de seu filho que ficou doente depois de mastigar brinquedos cobertos de fungos, devido ao seu apartamento estar mofado, no Reino Unido.
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De acordo com o The Sun, ela culpa a administração do imóvel por negligenciar o problema há meses. A mulher relatou o caso pela primeira vez quando ainda estava grávida de Theo, em abril deste ano, no entanto, a situação não foi resolvida a tempo do nascimento dele.
O filho de 2 anos de Emma, Lincoln, já havia dado entrada no hospital anteriormente com bronquite, e agora, Theo, que tem seis meses, luta pela vida. Quando a causa foi atribuída ao mofo, a mãe disse que “fez de tudo” para ficar em qualquer outro lugar, menos em casa.
Ela percebeu que poderiam ser dos brinquedos quando encontrou a caixa com um monte deles em uma faxina no apartamento. Os itens estavam cobertos com "mofo verde e fofo".
“Ele estava brincando com seus brinquedos e crianças nessa idade gostam de morder e colocar coisas na boca, ele estava mastigando os brinquedos com mofo”, aponta. Ela chegou a reclamar com a administração, que a aconselhou usar vinagre branco para remover todo o bolor.
No entanto, meses depois, o banheiro dela foi tomado pelo mofo, e segundo Emma, a empresa que cuida de seu imóvel disse que ela “não era a única que estava ligando com uma reclamação e que teria que esperar que algo fosse feito”.
O mofo também se espalhou pela cozinha, sala de estar, quarto das crianças e até nas janelas. Ela afirmou ao jornal que havia poeira por todo o local, e que dava para “escrever seu nome na poeira do parapeito da janela, de tão grossa que era”.
Ela e os dois filhos tiveram que ficar hospedados em um hotel para que um tratamento especializado de uma empresa externa fosse feito no imóvel. Emma e seus dois filhos pequenos foram colocados em um hotel, mas antes do término do tratamento, foram mandados para casa.
Como ninguém da empresa retornou sua ligação, ela ficou pelas ruas com as crianças, e quando retornou ao apartamento, a cozinha ainda estava coberta de um “mofo preto”. Somente depois de implorar por ajuda, a empresa a colocou novamente em um hotel, onde ficou por cinco dias. Ocorre que, depois de alguns dias em casa, Theo começou a ficar mal.
Emma lembrou como seu bebê estava “lutando para respirar” e “gritando”, quando foi internado no Bolton Royal por cinco dias. “Ele tinha tubos entrando e saindo do nariz. Tive que deixar meu filho de dois anos com o pai por cinco dias. Ele não entendia o porquê e isso lhe causava ansiedade de separação. Tudo o que ele sabia era que seu irmãozinho havia sido internado, mas ele não sabia o porquê”, declarou.
O caso relatado na reunião do Conselho Pleno de Bolton na última semana, pelo vereador Bamforth, que afirmou ter ficado “horrorizado” com a situação da família. Após o problema vir à tona, a empresa concordou em instalar saídas de ar na casa depois que a família deixou o hospital, mas Emma afirma que o apartamento ainda estava uma bagunça.
“Quanto mais cedo eu sair desta propriedade, melhor. Sinto que estou presa, como se tivesse que lidar com isso ou ficar sem teto. Eu só quero uma casa que seja um espaço seguro para mim e meus filhos. Eles precisam de algo melhor do que isso. Eu moraria em qualquer lugar, mas é com o futuro deles que estou preocupada. “Meu garotinho poderia não estar aqui. Eu estava implorando quando estava grávida”, relata.
O porta-voz da Bolton at Home, empresa que administra o imóvel, afirmou que todos os trabalhos para a remoção do mofo foram concluídos, e que vai continuar dando suporte à família “por meio de verificações de acompanhamento regulares para evitar o retorno do mofo."