O presidente da França, Emmanuel Macron, saudou nesta sexta-feira a libertação de duas reféns norte-americanas que estavam em Gaza, destacando o papel do Catar e dizendo esperar que iniciativas semelhantes ocorram nos próximos dias, inclusive para cidadãos franceses.
O braço armado do Hamas libertou dois norte-americanos nesta sexta-feira, que, segundo Israel, estavam a caminho de uma base militar na região central de Israel para se reunirem com a família.
Trinta cidadãos franceses foram mortos em 7 de outubro, após ataque de militantes do Hamas contra Israel e sete ainda estão desaparecidos. Um deles apareceu num vídeo publicado pelo Hamas, mas o destino dos outros seis permanece desconhecido.
"Para os outros seis há uma presunção de tomada de reféns, mas não há certeza. Temos elementos que verificamos com os serviços e autoridades israelenses", disse Macron a um pequeno grupo de jornalistas nesta sexta-feira.
O presidente francês disse que Paris estava mantendo discussões com Israel e outros contatos, principalmente com o Catar, que, segundo ele, deram esperança de que seriam capazes de libertar o número máximo de reféns.
Após negociações com vários líderes regionais nesta sexta-feira, incluindo o príncipe herdeiro saudita, o emir do Catar, o presidente egípcio e o primeiro-ministro israelense, Macron disse que enviaria o seu ministro de Relações Exteriores para uma cúpula no Egito no sábado.
A ajuda médica francesa será enviada nas próximas horas para se juntar às iniciativas egípcias apoiados pelos Estados Unidos para levar suprimentos a Gaza, disse Macron.